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Depressão

  • Foto do escritor: Patrícia M Faria
    Patrícia M Faria
  • 18 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de nov. de 2024

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Na depressão temos o que chamamos de tríade cognitiva negativa, ou seja, uma visão pessimista de si mesmo, dos outros e do mundo. Essa forma pessimista de ver a si mesmo e seu entorno traz prejuízos para as relações, tais como o afastamento ou a incompreensão das pessoas.



Como identificar a depressão

Os critérios diagnósticos para o Transtorno Depressivo Maior, conforme o DSM-5-TR são os seguintes: A. Cinco (ou mais) aos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança no funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.


Nota: Não incluir sintomas nitidamente devidos a outra condição médica.


1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.)


2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (conforme indicado por relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas).


3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar o insucesso em obter o ganho de peso esperado.)


4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.


5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas; não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).


6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.


7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).


8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).


9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente, sem um plano específico, um plano específico de suicídio ou tentativa de suicídio.


B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.


C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica.

Fatores desencadeantes ou "gatilhos"

Os transtornos mentais são multifatoriais, não tendo uma única causa definida, ou seja há aspectos da genética, do ambiente social, da história de vida e da personalidade que contribuem para a manifestação ou não de alterações psicológicas ou transtornos mentais. Porém na depressão recorrentemente percebemos que algumas situações críticas podem sensibilizar e predispor as pessoas ao risco. Situações envolvendo perdas no geral, tais como rompimentos amorosos, falecimento de pessoas próximas, mudanças no padrão de vida e exposição a eventos estressores ou traumáticos.

A quem recorrer?

Psiquiatra e psicólogo são os profissionais indicados para tratar a depressão e o tratamento combinado: - medicação psiquiátrica + terapia cognitivo comportamental - é o que tem apresentado melhores evidências atualmente para a melhora dos sintomas depressivos.

Se você ou alguém próximo está passando por momentos difíceis busque apoio, é possível vencer.




 
 

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